19/09/2010

Hits que não perdem a validade

Peter Frampton é um artista de destaque. Reconhecido como um dos grandes guitarristas da história do Rock. Contudo, qualquer brasileiro nascido depois de 1980 pode nunca ter ouvido falar nele. No entanto, mais difícil ainda é encontrar quem nunca tenha ouvido (e cantado) Show Me The Way e Baby, I Love Your Way.


As duas músicas, principalmente no Brasil, são, juntamente com Breaking All The Rules, referências do público sobre o artista britânico da extinta Humble Pie. Foram essas canções que embalaram romances, festinhas de adolescentes e tornaram-no conhecido na América Latina.

Em Belo Horizonte, no último dia 18, era previsível e foi inclusive divulgado pela banda, que o quinteto formado por Peter Frampton (voz e guitarra), Rob Arthur (teclado, guitarra e voz), John Regan (baixo), Dan Wojciechowski (bateria) e Adam Lester (guitarra) tocaria os grandes sucessos e músicas dos dois últimos discos, Fingerprints e Thank You Mr Churchill, lançado em abril deste ano.

Espetáculo à parte é a famosa técnica da “Guitarra Falada”. Chega a ser bizarra a sua comunicação robotizada. Lembra o filme “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, de Steven Spielberg.

Infelizmente, quem esperava um espetáculo de rock ficou com a versão mais pop de Frampton. Durante as quase duas horas e meia de show, o músico de 60 anos levantou o público, mas manteve a apresentação em um ritmo cadenciado, alternando hits, músicas novas e solos extensos de guitarra.

Peter Frampton tem o mérito de, assim como, Rolling Stones, Paul McCartney e outros, manter-se ativo e criando. Depois de mais de quarenta anos tocando e encantando, os clichês são inevitáveis. Impossível fugir das baladas e dos grandes sucessos.

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