O diretor Tom Tykwer conta trêz vezes a mesma história, exceto por detalhes sutis, que transformam a vida de todas as pessoas. A narrativa é simples, e a repetição das cenas é uma alternativa interessante para a redução do orçamento, embora haja o risco de que a solução seja adotada para evitar complicações de um roteiro melhor desenvolvido.
Esse é o segundo post seguido em que trato sobre a Teoria do Caos. Afirmo que os filmes são escolhidos aleatoriamente e, "coincidentemente", coube a mim analisar Corra Lola, Corra.
O filme parte do princípio que uma produção de qualidade não precisa ser cada. É uma premissa interessante, visto que incentiva muitos cinéfilos a produzirem independentemente. Contudo, apenas isso não basta. Tykwer começa seu trabalho com questionamentos filosóficos aparentemente sem sentido, retrata diferentes personalidades através de fotografias e valoriza, em segundos, personagens aparentemente sem importância.
Diferentes pontos de vista são apresentados não somento no roteiro, como também na direção e edição. Os planos criativos e as animações dinamizam o filme, do qual não se pode exigir muito, mas que não teria o sucesso estrondoso e as premiações caso fosse necessário um desenvolvimento maior da história.
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