A revolução na forma de estruturação da informação é discutida desde os anos 1920, quando os jornais foram sentenciados á morte. O rádio seria o algoz. Não foi. O impresso foi sobrevivendo, se transformando, se adequando. Suportou a televisão, a internet, mas não passará ileso pelos tablets.
É verdade que o Kindle não assustou. Inicialmente é apenas mais uma forma de leitura. Foi até bom para os novos escritores, que puderam publicar por editoras independentes. Com a eliminação das fronteiras e os custos reduzidos, o acesso às obras ficou mais fácil, eliminou intermediários. Por outro lado, o iPad revolucionou tanto que causou uma reestruturação editorial e forçou as empresas a cederem altas cotas de seus rendimentos à Apple. Quem não tiver aplicativos ou migrar para o e-readers está fadado ao fracasso, sim. Seja agora ou daqui a alguns anos.
O futuro é agora e “quem tiver de sapato não sobra”. Veja o exemplo do Flipboard, uma “revista social”, que integra notícias aos materiais dos sites de relacionamento. O preço? Sua privacidade. Perceba que a empresa tem acesso a sua lista de contatos, interesses e amigos.
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